sábado, 1 de outubro de 2011

Prefeitura de Carlinda apoia o Programa de Meliponicultura para o Norte de Mato Grosso

Acompanhado da Superintendente Regional do Consórcio Teles Pires a Sra. Silda, visitamos o Município de Carlinda.
Realizamos uma rápida reunião para apresentar o Programa de Meliponicultura proposto para a região Norte de Mato Grosso.
A reunião contou com a presença do Prefeito de Carlinda e Secretários de agricultura e Meio Ambiente.
Ao final da reunião o Prefeito de Carlinda anunciou o apoio para a implementação das primeiras ações de meliponicultura no seu Município.
Nossa próxima ação em Carlinda será uma prospecção nos moldes de Alta Floresta.

1ª Reunião Executiva de Meliponicultura em Alta Floresta

Alta Floresta reúne as principais Organizações da Região para um trabalho participativo e de sinergia em torno da atividade de Meliponicultura no Estado de Mato Grosso.
  

Alta Floresta apresenta uma proposta de ações inovadoras para os principais agentes polinizadores, as abelhas nativas sem ferrão.

Um breve relato:
Por ocasião da ocupação da nossa região, nosso pouco contato com as populações tradicionais ocasionou uma lacuna de informações sobre um elemento fantástico da nossa fauna, que são as nossas abelhas nativas sem ferrão.
Principais agentes polinizadores Albert Einstein afirmou que sem as abelhas o homem desapareceria da face da terra em poucas gerações.

Apresentar Mato Grosso na vanguarda da Meliponicultura:
Estamos desenhando um abrangente Programa de Meliponicultura para a nossa região. Um programa conectado com educação ambiental, recuperação de áreas degradadas, aumento da produtividade de frutos com a polinização, abelhas nas escolas, produção e comercialização de mel, reprodução controlada, tecnologia, capacitação, geração de trabalho e renda, banco de matrizes, sustentabilidade e informação científica.

Alta Floresta com uma pequena ação realiza uma grande transformação:
Uma clínica de meliponicultura e alguns poucos materiais transformaram um meliponicultor tradicional com 25 colmeias em caixotes em um meliponicultor potencial, agora com 50 colônias em colmeias racionais.

Imagine o que podemos fazer com alianças institucionais:
Como todo programa inovador, a Meliponicultura em Mato Grosso pode e muito avançar em bases sólidas, estabelecendo competências e esforços de gestão, resgate cultural, respeito ao meio ambiente e ações de campo com as abelhas nativas sem ferrão.

Convite:
Convidamos as principais Organizações de Mato Grosso para a elaboração de uma ação conjunta e resgatar um precioso bem socioambiental com as nossas Abelhas Nativas Sem Ferrão.

Desdobramentos da Reunião:
Foi uma reunião muito produtiva e o entendimento da viabilização de apoio de todas as Organizações que participaram.
Organizações participantes: Secretarias de Educação, Meio Ambiente e Agricultura de Alta Floresta, Diretoria de escola, Analista Ambiental do IBAMA, Superintendente Regional do Consórcio Teles Pires e do Diretor Regional da Secretaria de Meio Ambiente do Governo do Estado do Mato Grosso.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Scout de Alta Floresta - MT

Município de Alta Floresta – Norte de Mato Grosso
Origem e Caracterização
Na década de 1970, o governo de Mato Grosso colocou a venda, uma área com 2.000.000 hectares.  A empresa Integração, Desenvolvimento e Colonização (INDECO S/A.), que já possuía uma área na região, foi uma das primeiras que apresentou um projeto e adquiriu uma área de 400.000 hectares, depois de convencer o então governador do Estado, José Fragelli, de que era viável a venda deste loteamento em partes.
De posse das terras, a empresa iniciou a ocupação efetiva da região, em duas etapas:
1ª etapa; foi construída a estrada de acesso ao local onde deveria ser instalada a cidade. Essa construção foi realizada pela própria empresa, "derrubando a mata, e fazendo pontes, boeiros e até a preparação de uma balsa para transpor o rio Teles Pires".
2ª etapa; ocorreu a ocupação definitiva do projeto com a construção da infra-estrutura básica e a instalação, no sul do país, dos escritórios de vendas de terras.
A 3ª etapa; foi em 1976, com a finalização da construção da estrada, chegaram os primeiros colonos.
A 4ª etapa; em 1980, Alta Floresta tornava-se município e já era considerada como um sucesso de projeto de ocupação, divulgado no cenário nacional. 
A cidade cresceu vertiginosamente a partir da descoberta do ouro, que a transformou num pólo de abastecimento dos garimpos de toda a região.
O crescimento era tanto que o colonizador (INDECO) chegou a afirmar que "dá prá se fazer aqui dois norte do Paraná e um novo Estado de São Paulo".  
Logo que Alta Floresta se projetou como cidade modelo de colonização, a empresa INDECO lançou mais dois projetos: Paranaíta e Apiacás.
Nos anos noventa veio a decadência do ouro e com ela a busca por novas alternativas que viabilizassem a permanência dos colonos na área.
Depois de várias experiências mal sucedidas, como a implantação de culturas como: café, arroz, cacau, guaraná e acerola, a pecuária extensiva tornou-se a base da economia do município, juntamente com o eco-turismo e turismo de pesca, em menor escala. No entanto, a exploração da madeira e algumas formas de garimpo são atividades predatórias que continuaram a ser realizadas.

Scout
Informação principal
Números e narrativas
Alta Floresta é certeza de êxito
Localizada no norte de Mato Grosso, com suas terras relativamente férteis e baratas, isentas de geadas e inundações. Por isso essas áreas possuem grandes oportunidades de trabalho e investimento que o Brasil de hoje está oferecendo.
Localização
Situada a 874 km de Cuiabá, no norte do Mato Grosso.
É acessada pela rodovia Cuiabá\Santarém (BR 163). 
Coordenadas 09º 53'02" latitude sul, 56º 14'38" longitude oeste Gr
 Transporte
Aéreo: CB x AF - 3:oo h – R$ 200,00
Rodoviário: CB x AF – 830 km - 10:oo h – R$ 130,00
Aéreo Cuibá X Sudeste - 4:oo h (com escala de 2:oo h) R$ 200,00
Clima
Tropical quente e úmido, com precipitação média de 2.750 mm, com intensidade máxima nos meses de janeiro, fevereiro e março.
Temperatura média anual de 24ºC, máxima 40ºC, e menor mínima 4ºC.
População
Total 49.233 - Urbana 42.787 (86,9%) - Rural 6.446 (13,1%)
IDH 0,779
Acima do IDH de MT 0,730 e nacional 0,766 – entre os 10% do IDH médio brasileiro
Área total de Alta Floresta
896.ooo há
Com cobertura florestal
452.ooo há (50%)
Desmatado total
444.ooo há (50%)
Desmatamento com agricultura e pastagem
263.ooo há (29%),
Desmatamento com solo exposto
74.ooo ha (8%)
Desmatamento com vegetação degradada
98.ooo ha (11%)
269 micro-bacias (agrupadas em 8 sub-bacias)
Média de 3.ooo ha cada sub-bacia
Sub-bacia 2 é a mais preservada com 74% de florestas
Localizada na região nordeste do município e também onde está localizado o Parque Estadual do Cristalino
Sub-bacias 6, 7 e 8 apresentam alta preservação, entre 53% e 64% de floresta
Localizada na região sul do município
Sub-bacias 5 e 3 menos preservadas com 32% de floresta.
Uso do solo para agricultura e pastagem, 44% e 50%.
Localizada na região sudeste do município
Sub-bacias 1 e 4, apresentam as maiores taxas de desmatamento (x% e x%).
Localizada na região norte/centro (onde está localizada a sede do município)
Alta Floresta apresenta uma alta taxa de degradação de APP e nascentes no geral.
Sendo necessária adoção de ações para recuperação dessas áreas.
Prioridade á projetos de intervenção em áreas alteradas nas micro-bacias localizadas no entorno da sede municipal, ao sul da sub-bacia 1. Essas micro-bacias apresentam menor cobertura florestal, em média 25%, e que apresentam alta taxa de degradação de suas APPs, entre 25 e 50%.
Quilômetros de rios
11 mil
6.454 nascentes
Apenas 3.169 (49%) estão preservadas
116 mil hectares de APP
Aproximadamente 13% da área total de AF.
68.ooo ha (58%) estão preservados.
58.ooo ha (42%), é composto por áreas com uso e cobertura do solo não compatíveis com as funções que devem ser desempenhadas por uma APP.
Áreas com uso e cobertura do solo que não são compatíveis 58.ooo ha (42%),
13.ooo ha (15%) vegetação degradada.
7.ooo ha (7%) de solo exposto.
30.ooo ha (30%) de áreas de lavoura e pastagem
APPs mais preservadas estão também nas sub-bacias mais preservadas
A sub-bacia 2, na região nordeste, é também a que apresenta a maior preservação de APPs, com 82% preservados.
Seguida pelas sub-bacias 6, 7 e 8 da região sul com preservação de APPs entre 62% e 72%
APPs mais degradadas
As sub-bacias 1, 3 e a 4, com 43% de preservação cada
Das 265 micro-bacias em que o município é subdividido
95 têm 50% ou menos de APPs preservadas.
11 estão em situação muito crítica, com menos de 25% de preservação nas APPs.
Falta dados das 159 micro-bacias restantes.
A ocorrência mais freqüente nas APPs degradadas
São pastagens e lavouras
3.716 km de estradas e acessos
Incluindo estradas principais e vicinais
Agricultura e agroindustria
Café, Cacau, Guaraná (principais), Acerola, Seringueira, Mandioca, Algodão, Arroz (agora em maior escala), Milho, Feijão, Soja, Dendê, Urucum, Verduras e as mais diversas frutas tropicais produzem em Alta Floresta com excelente rendimentos.
Agroindústrias, como a de conservas, guaraná, castanha, beneficiamento de café e arroz, laticínio, frigorífico, moveleiras e madeireiras.
Cooperativa dos Agricultores Ecológicos do Portal da Amazônia (Cooperagrepa), que reúne 300 famílias de agricultores dedicadas à produção de alimentos orgânicos (bioagrepa).
Os sistemas serão compostos com ipês, tekas, jatobás e castanheiras, além de maracujá, banana, cupuaçu, graviola, caju, pupunha, abacaxi, amendoim, feijão e mamão. Como as castanheiras levam seis anos para dar os primeiros frutos, a idéia é esperar a colheita com cultivos anuais integrados às árvores nativas, de modo a extrair até lá rendimentos do reflorestamento.

Meliponicultura - Prospecção em Alta Floresta

Meliponicultura em Alta Floresta / MT
Resumo Executivo

Porque criar abelhas nativas sem ferrão
Temas
Narrativa
Conservação de espécies de abelhas
Manejar e reproduzir abelhas para ampliar a variabilidade genética
Manutenção de florestas
Criar abelhas evita a derrubada de árvores para ter acesso ao mel
Reflorestamento
A polinização aumenta a quantidade de frutos e consequentemente a dispersão de sementes
Produção de alimento
Em substituição aos adoçantes industrializados
Geração de renda
Comercialização dos sub-produtos (colônias, pólen, mel, extrato de própolis)
Oportunidade de trabalho
Ampliação de atividades produtivas
Respeito/educação ambiental
Sem as abelhas os ecossistemas se esborrachariam e o homem pode desaparecer em 4 anos
Harmonia em designe produtivo
Abelhas cumprem um papel importante em ambientes Permaculturais
Aumentar a produção de frutos com a polinização cruzada
Como exemplo o guaraná com aumento produtivo de sementes de até 140%

Onde criar abelhas sem ferrão
Local
Narrativa
Ambientes adequados
Em um raio de 2 km de floresta primária
Onde haja o mínimo de suporte
Sub-florestas e pomares caseiros
Áreas pré-determinadas
De importância institucional com ambientes adequados ou com o mínimo de suporte

Realizar prospecção para identificar a viabilidade da Meliponicultura
Atividade
Narrativa
Entrevista com a população local
O que sabe sobre abelhas, quem cria, que espécies, vocação para manejar abelhas
Observação da existência de espécies de abelhas potenciais
As manejadas caso encontre e observação de abelhas visitando flores
Avaliação das áreas de interesse
Potencial florístico de suporte e ambientes adequados para a instalação de colmeias
Avaliar a logística de acesso
Acesso transitável durante todo o ano, veículos necessários, custos de transporte, tempo de translado, meios tecnológicos
Identificar fornecedores locais
Para materiais e equipamentos

Ferramentas necessárias para realizar a prospecção
Meios necessários
Narrativa
Traslado aéreo, hospedagem e alimentação
Para o tempo de permanência na cidade e campo
Interface com instituições locais
Reuniões institucionais para balizar as ações
Transporte
Realizar os deslocamentos de campo e na cidade
Assessor de campo
Conhecedor das áreas a serem prospectadas
Tempo necessário
De 5 a 7 dias em campo

Produto Final
Relatório Técnico
Apontando as pertinências da prospecção