Meliponicultura em Alta Floresta - MT
Confidenciou-me Warwick Kerr ao telefone: "Sem as abelhas os ecossistemas se esborrachariam". Alta Floresta está promovendo ações de Desenvolvimento Sustentável para manter as suas florestas nativas e ampliar a cobertura florestal em áreas degradadas. O Projeto de Meliponicultura em Alta Floresta promoverá a harmonia socioambiental por meio da reintrodução das abelhas nativas sem ferrão.
terça-feira, 13 de março de 2012
sábado, 1 de outubro de 2011
Prefeitura de Carlinda apoia o Programa de Meliponicultura para o Norte de Mato Grosso
Acompanhado da Superintendente Regional do Consórcio Teles Pires a Sra. Silda, visitamos o Município de Carlinda.
Realizamos uma rápida reunião para apresentar o Programa de Meliponicultura proposto para a região Norte de Mato Grosso.
A reunião contou com a presença do Prefeito de Carlinda e Secretários de agricultura e Meio Ambiente.
Ao final da reunião o Prefeito de Carlinda anunciou o apoio para a implementação das primeiras ações de meliponicultura no seu Município.
Nossa próxima ação em Carlinda será uma prospecção nos moldes de Alta Floresta.
1ª Reunião Executiva de Meliponicultura em Alta Floresta
Alta Floresta reúne as principais Organizações da Região para um trabalho participativo e de sinergia em torno da atividade de Meliponicultura no Estado de Mato Grosso.
Alta Floresta apresenta uma proposta de ações inovadoras para os principais agentes polinizadores, as abelhas nativas sem ferrão.
Um breve relato:
Por ocasião da ocupação da nossa região, nosso pouco contato com as populações tradicionais ocasionou uma lacuna de informações sobre um elemento fantástico da nossa fauna, que são as nossas abelhas nativas sem ferrão.
Principais agentes polinizadores Albert Einstein afirmou que sem as abelhas o homem desapareceria da face da terra em poucas gerações.
Apresentar Mato Grosso na vanguarda da Meliponicultura:
Estamos desenhando um abrangente Programa de Meliponicultura para a nossa região. Um programa conectado com educação ambiental, recuperação de áreas degradadas, aumento da produtividade de frutos com a polinização, abelhas nas escolas, produção e comercialização de mel, reprodução controlada, tecnologia, capacitação, geração de trabalho e renda, banco de matrizes, sustentabilidade e informação científica.
Alta Floresta com uma pequena ação realiza uma grande transformação:
Uma clínica de meliponicultura e alguns poucos materiais transformaram um meliponicultor tradicional com 25 colmeias em caixotes em um meliponicultor potencial, agora com 50 colônias em colmeias racionais.
Imagine o que podemos fazer com alianças institucionais:
Como todo programa inovador, a Meliponicultura em Mato Grosso pode e muito avançar em bases sólidas, estabelecendo competências e esforços de gestão, resgate cultural, respeito ao meio ambiente e ações de campo com as abelhas nativas sem ferrão.
Convite:
Convidamos as principais Organizações de Mato Grosso para a elaboração de uma ação conjunta e resgatar um precioso bem socioambiental com as nossas Abelhas Nativas Sem Ferrão.
Desdobramentos da Reunião:
Foi uma reunião muito produtiva e o entendimento da viabilização de apoio de todas as Organizações que participaram.
Organizações participantes: Secretarias de Educação, Meio Ambiente e Agricultura de Alta Floresta, Diretoria de escola, Analista Ambiental do IBAMA, Superintendente Regional do Consórcio Teles Pires e do Diretor Regional da Secretaria de Meio Ambiente do Governo do Estado do Mato Grosso.
segunda-feira, 11 de abril de 2011
Scout de Alta Floresta - MT
Município de Alta Floresta – Norte de Mato Grosso |
Origem e Caracterização
Na década de 1970, o governo de Mato Grosso colocou a venda, uma área com 2.000.000 hectares . A empresa Integração, Desenvolvimento e Colonização (INDECO S/A.), que já possuía uma área na região, foi uma das primeiras que apresentou um projeto e adquiriu uma área de 400.000 hectares , depois de convencer o então governador do Estado, José Fragelli, de que era viável a venda deste loteamento em partes.
De posse das terras, a empresa iniciou a ocupação efetiva da região, em duas etapas:
1ª etapa; foi construída a estrada de acesso ao local onde deveria ser instalada a cidade. Essa construção foi realizada pela própria empresa, "derrubando a mata, e fazendo pontes, boeiros e até a preparação de uma balsa para transpor o rio Teles Pires".
2ª etapa; ocorreu a ocupação definitiva do projeto com a construção da infra-estrutura básica e a instalação, no sul do país, dos escritórios de vendas de terras.
A 3ª etapa; foi em 1976, com a finalização da construção da estrada, chegaram os primeiros colonos.
A 4ª etapa; em 1980, Alta Floresta tornava-se município e já era considerada como um sucesso de projeto de ocupação, divulgado no cenário nacional.
A cidade cresceu vertiginosamente a partir da descoberta do ouro, que a transformou num pólo de abastecimento dos garimpos de toda a região.
O crescimento era tanto que o colonizador (INDECO) chegou a afirmar que "dá prá se fazer aqui dois norte do Paraná e um novo Estado de São Paulo".
Logo que Alta Floresta se projetou como cidade modelo de colonização, a empresa INDECO lançou mais dois projetos: Paranaíta e Apiacás.
Nos anos noventa veio a decadência do ouro e com ela a busca por novas alternativas que viabilizassem a permanência dos colonos na área.
Depois de várias experiências mal sucedidas, como a implantação de culturas como: café, arroz, cacau, guaraná e acerola, a pecuária extensiva tornou-se a base da economia do município, juntamente com o eco-turismo e turismo de pesca, em menor escala. No entanto, a exploração da madeira e algumas formas de garimpo são atividades predatórias que continuaram a ser realizadas.
Scout |
Informação principal | Números e narrativas |
Alta Floresta é certeza de êxito | Localizada no norte de Mato Grosso, com suas terras relativamente férteis e baratas, isentas de geadas e inundações. Por isso essas áreas possuem grandes oportunidades de trabalho e investimento que o Brasil de hoje está oferecendo. |
Localização | Situada a É acessada pela rodovia Cuiabá\Santarém (BR 163). Coordenadas 09º 53'02" latitude sul, 56º 14'38" longitude oeste Gr |
Transporte | Aéreo: CB x AF - 3:oo h – R$ 200,00 Rodoviário: CB x AF – Aéreo Cuibá X Sudeste - 4:oo h (com escala de 2:oo h) R$ 200,00 |
Clima | Tropical quente e úmido, com precipitação média de Temperatura média anual de 24ºC, máxima 40ºC, e menor mínima 4ºC. |
População | Total 49.233 - Urbana 42.787 (86,9%) - Rural 6.446 (13,1%) |
IDH 0,779 | Acima do IDH de MT 0,730 e nacional 0,766 – entre os 10% do IDH médio brasileiro |
Área total de Alta Floresta | 896.ooo há |
Com cobertura florestal | 452.ooo há (50%) |
Desmatado total | 444.ooo há (50%) |
Desmatamento com agricultura e pastagem | 263.ooo há (29%), |
Desmatamento com solo exposto | 74.ooo ha (8%) |
Desmatamento com vegetação degradada | 98.ooo ha (11%) |
269 micro-bacias (agrupadas em 8 sub-bacias) | Média de 3.ooo ha cada sub-bacia |
Sub-bacia 2 é a mais preservada com 74% de florestas | Localizada na região nordeste do município e também onde está localizado o Parque Estadual do Cristalino |
Sub-bacias 6, 7 e 8 apresentam alta preservação, entre 53% e 64% de floresta | Localizada na região sul do município |
Sub-bacias 5 e 3 menos preservadas com 32% de floresta. Uso do solo para agricultura e pastagem, 44% e 50%. | Localizada na região sudeste do município |
Sub-bacias 1 e 4, apresentam as maiores taxas de desmatamento (x% e x%). | Localizada na região norte/centro (onde está localizada a sede do município) |
Alta Floresta apresenta uma alta taxa de degradação de APP e nascentes no geral. Sendo necessária adoção de ações para recuperação dessas áreas. | Prioridade á projetos de intervenção em áreas alteradas nas micro-bacias localizadas no entorno da sede municipal, ao sul da sub-bacia 1. Essas micro-bacias apresentam menor cobertura florestal, em média 25%, e que apresentam alta taxa de degradação de suas APPs, entre 25 e 50%. |
Quilômetros de rios | 11 mil |
6.454 nascentes | Apenas 3.169 (49%) estão preservadas |
116 mil hectares de APP | Aproximadamente 13% da área total de AF. 68.ooo ha (58%) estão preservados. 58.ooo ha (42%), é composto por áreas com uso e cobertura do solo não compatíveis com as funções que devem ser desempenhadas por uma APP. |
Áreas com uso e cobertura do solo que não são compatíveis 58.ooo ha (42%), | 13.ooo ha (15%) vegetação degradada. 7.ooo ha (7%) de solo exposto. 30.ooo ha (30%) de áreas de lavoura e pastagem |
APPs mais preservadas estão também nas sub-bacias mais preservadas | A sub-bacia 2, na região nordeste, é também a que apresenta a maior preservação de APPs, com 82% preservados. Seguida pelas sub-bacias 6, 7 e 8 da região sul com preservação de APPs entre 62% e 72% |
APPs mais degradadas | As sub-bacias 1, 3 e a 4, com 43% de preservação cada |
Das 265 micro-bacias em que o município é subdividido | 95 têm 50% ou menos de APPs preservadas. 11 estão em situação muito crítica, com menos de 25% de preservação nas APPs. Falta dados das 159 micro-bacias restantes. |
A ocorrência mais freqüente nas APPs degradadas | São pastagens e lavouras |
Incluindo estradas principais e vicinais | |
Agricultura e agroindustria | Café, Cacau, Guaraná (principais), Acerola, Seringueira, Mandioca, Algodão, Arroz (agora em maior escala), Milho, Feijão, Soja, Dendê, Urucum, Verduras e as mais diversas frutas tropicais produzem Agroindústrias, como a de conservas, guaraná, castanha, beneficiamento de café e arroz, laticínio, frigorífico, moveleiras e madeireiras. |
Cooperativa dos Agricultores Ecológicos do Portal da Amazônia (Cooperagrepa), que reúne 300 famílias de agricultores dedicadas à produção de alimentos orgânicos (bioagrepa). | Os sistemas serão compostos com ipês, tekas, jatobás e castanheiras, além de maracujá, banana, cupuaçu, graviola, caju, pupunha, abacaxi, amendoim, feijão e mamão. Como as castanheiras levam seis anos para dar os primeiros frutos, a idéia é esperar a colheita com cultivos anuais integrados às árvores nativas, de modo a extrair até lá rendimentos do reflorestamento. |
Meliponicultura - Prospecção em Alta Floresta
Meliponicultura | Resumo Executivo |
Porque criar abelhas nativas sem ferrão
Temas | Narrativa |
Conservação de espécies de abelhas | Manejar e reproduzir abelhas para ampliar a variabilidade genética |
Manutenção de florestas | Criar abelhas evita a derrubada de árvores para ter acesso ao mel |
Reflorestamento | A polinização aumenta a quantidade de frutos e consequentemente a dispersão de sementes |
Produção de alimento | Em substituição aos adoçantes industrializados |
Geração de renda | Comercialização dos sub-produtos (colônias, pólen, mel, extrato de própolis) |
Oportunidade de trabalho | Ampliação de atividades produtivas |
Respeito/educação ambiental | Sem as abelhas os ecossistemas se esborrachariam e o homem pode desaparecer em 4 anos |
Harmonia em designe produtivo | Abelhas cumprem um papel importante em ambientes Permaculturais |
Aumentar a produção de frutos com a polinização cruzada | Como exemplo o guaraná com aumento produtivo de sementes de até 140% |
Onde criar abelhas sem ferrão
Local | Narrativa |
Ambientes adequados | Em um raio de |
Onde haja o mínimo de suporte | Sub-florestas e pomares caseiros |
Áreas pré-determinadas | De importância institucional com ambientes adequados ou com o mínimo de suporte |
Realizar prospecção para identificar a viabilidade da Meliponicultura
Atividade | Narrativa |
Entrevista com a população local | O que sabe sobre abelhas, quem cria, que espécies, vocação para manejar abelhas |
Observação da existência de espécies de abelhas potenciais | As manejadas caso encontre e observação de abelhas visitando flores |
Avaliação das áreas de interesse | Potencial florístico de suporte e ambientes adequados para a instalação de colmeias |
Avaliar a logística de acesso | Acesso transitável durante todo o ano, veículos necessários, custos de transporte, tempo de translado, meios tecnológicos |
Identificar fornecedores locais | Para materiais e equipamentos |
Ferramentas necessárias para realizar a prospecção
Meios necessários | Narrativa |
Traslado aéreo, hospedagem e alimentação | Para o tempo de permanência na cidade e campo |
Interface com instituições locais | Reuniões institucionais para balizar as ações |
Transporte | Realizar os deslocamentos de campo e na cidade |
Assessor de campo | Conhecedor das áreas a serem prospectadas |
Tempo necessário | De |
Produto Final
Relatório Técnico | Apontando as pertinências da prospecção |
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