segunda-feira, 11 de abril de 2011

Scout de Alta Floresta - MT

Município de Alta Floresta – Norte de Mato Grosso
Origem e Caracterização
Na década de 1970, o governo de Mato Grosso colocou a venda, uma área com 2.000.000 hectares.  A empresa Integração, Desenvolvimento e Colonização (INDECO S/A.), que já possuía uma área na região, foi uma das primeiras que apresentou um projeto e adquiriu uma área de 400.000 hectares, depois de convencer o então governador do Estado, José Fragelli, de que era viável a venda deste loteamento em partes.
De posse das terras, a empresa iniciou a ocupação efetiva da região, em duas etapas:
1ª etapa; foi construída a estrada de acesso ao local onde deveria ser instalada a cidade. Essa construção foi realizada pela própria empresa, "derrubando a mata, e fazendo pontes, boeiros e até a preparação de uma balsa para transpor o rio Teles Pires".
2ª etapa; ocorreu a ocupação definitiva do projeto com a construção da infra-estrutura básica e a instalação, no sul do país, dos escritórios de vendas de terras.
A 3ª etapa; foi em 1976, com a finalização da construção da estrada, chegaram os primeiros colonos.
A 4ª etapa; em 1980, Alta Floresta tornava-se município e já era considerada como um sucesso de projeto de ocupação, divulgado no cenário nacional. 
A cidade cresceu vertiginosamente a partir da descoberta do ouro, que a transformou num pólo de abastecimento dos garimpos de toda a região.
O crescimento era tanto que o colonizador (INDECO) chegou a afirmar que "dá prá se fazer aqui dois norte do Paraná e um novo Estado de São Paulo".  
Logo que Alta Floresta se projetou como cidade modelo de colonização, a empresa INDECO lançou mais dois projetos: Paranaíta e Apiacás.
Nos anos noventa veio a decadência do ouro e com ela a busca por novas alternativas que viabilizassem a permanência dos colonos na área.
Depois de várias experiências mal sucedidas, como a implantação de culturas como: café, arroz, cacau, guaraná e acerola, a pecuária extensiva tornou-se a base da economia do município, juntamente com o eco-turismo e turismo de pesca, em menor escala. No entanto, a exploração da madeira e algumas formas de garimpo são atividades predatórias que continuaram a ser realizadas.

Scout
Informação principal
Números e narrativas
Alta Floresta é certeza de êxito
Localizada no norte de Mato Grosso, com suas terras relativamente férteis e baratas, isentas de geadas e inundações. Por isso essas áreas possuem grandes oportunidades de trabalho e investimento que o Brasil de hoje está oferecendo.
Localização
Situada a 874 km de Cuiabá, no norte do Mato Grosso.
É acessada pela rodovia Cuiabá\Santarém (BR 163). 
Coordenadas 09º 53'02" latitude sul, 56º 14'38" longitude oeste Gr
 Transporte
Aéreo: CB x AF - 3:oo h – R$ 200,00
Rodoviário: CB x AF – 830 km - 10:oo h – R$ 130,00
Aéreo Cuibá X Sudeste - 4:oo h (com escala de 2:oo h) R$ 200,00
Clima
Tropical quente e úmido, com precipitação média de 2.750 mm, com intensidade máxima nos meses de janeiro, fevereiro e março.
Temperatura média anual de 24ºC, máxima 40ºC, e menor mínima 4ºC.
População
Total 49.233 - Urbana 42.787 (86,9%) - Rural 6.446 (13,1%)
IDH 0,779
Acima do IDH de MT 0,730 e nacional 0,766 – entre os 10% do IDH médio brasileiro
Área total de Alta Floresta
896.ooo há
Com cobertura florestal
452.ooo há (50%)
Desmatado total
444.ooo há (50%)
Desmatamento com agricultura e pastagem
263.ooo há (29%),
Desmatamento com solo exposto
74.ooo ha (8%)
Desmatamento com vegetação degradada
98.ooo ha (11%)
269 micro-bacias (agrupadas em 8 sub-bacias)
Média de 3.ooo ha cada sub-bacia
Sub-bacia 2 é a mais preservada com 74% de florestas
Localizada na região nordeste do município e também onde está localizado o Parque Estadual do Cristalino
Sub-bacias 6, 7 e 8 apresentam alta preservação, entre 53% e 64% de floresta
Localizada na região sul do município
Sub-bacias 5 e 3 menos preservadas com 32% de floresta.
Uso do solo para agricultura e pastagem, 44% e 50%.
Localizada na região sudeste do município
Sub-bacias 1 e 4, apresentam as maiores taxas de desmatamento (x% e x%).
Localizada na região norte/centro (onde está localizada a sede do município)
Alta Floresta apresenta uma alta taxa de degradação de APP e nascentes no geral.
Sendo necessária adoção de ações para recuperação dessas áreas.
Prioridade á projetos de intervenção em áreas alteradas nas micro-bacias localizadas no entorno da sede municipal, ao sul da sub-bacia 1. Essas micro-bacias apresentam menor cobertura florestal, em média 25%, e que apresentam alta taxa de degradação de suas APPs, entre 25 e 50%.
Quilômetros de rios
11 mil
6.454 nascentes
Apenas 3.169 (49%) estão preservadas
116 mil hectares de APP
Aproximadamente 13% da área total de AF.
68.ooo ha (58%) estão preservados.
58.ooo ha (42%), é composto por áreas com uso e cobertura do solo não compatíveis com as funções que devem ser desempenhadas por uma APP.
Áreas com uso e cobertura do solo que não são compatíveis 58.ooo ha (42%),
13.ooo ha (15%) vegetação degradada.
7.ooo ha (7%) de solo exposto.
30.ooo ha (30%) de áreas de lavoura e pastagem
APPs mais preservadas estão também nas sub-bacias mais preservadas
A sub-bacia 2, na região nordeste, é também a que apresenta a maior preservação de APPs, com 82% preservados.
Seguida pelas sub-bacias 6, 7 e 8 da região sul com preservação de APPs entre 62% e 72%
APPs mais degradadas
As sub-bacias 1, 3 e a 4, com 43% de preservação cada
Das 265 micro-bacias em que o município é subdividido
95 têm 50% ou menos de APPs preservadas.
11 estão em situação muito crítica, com menos de 25% de preservação nas APPs.
Falta dados das 159 micro-bacias restantes.
A ocorrência mais freqüente nas APPs degradadas
São pastagens e lavouras
3.716 km de estradas e acessos
Incluindo estradas principais e vicinais
Agricultura e agroindustria
Café, Cacau, Guaraná (principais), Acerola, Seringueira, Mandioca, Algodão, Arroz (agora em maior escala), Milho, Feijão, Soja, Dendê, Urucum, Verduras e as mais diversas frutas tropicais produzem em Alta Floresta com excelente rendimentos.
Agroindústrias, como a de conservas, guaraná, castanha, beneficiamento de café e arroz, laticínio, frigorífico, moveleiras e madeireiras.
Cooperativa dos Agricultores Ecológicos do Portal da Amazônia (Cooperagrepa), que reúne 300 famílias de agricultores dedicadas à produção de alimentos orgânicos (bioagrepa).
Os sistemas serão compostos com ipês, tekas, jatobás e castanheiras, além de maracujá, banana, cupuaçu, graviola, caju, pupunha, abacaxi, amendoim, feijão e mamão. Como as castanheiras levam seis anos para dar os primeiros frutos, a idéia é esperar a colheita com cultivos anuais integrados às árvores nativas, de modo a extrair até lá rendimentos do reflorestamento.

Meliponicultura - Prospecção em Alta Floresta

Meliponicultura em Alta Floresta / MT
Resumo Executivo

Porque criar abelhas nativas sem ferrão
Temas
Narrativa
Conservação de espécies de abelhas
Manejar e reproduzir abelhas para ampliar a variabilidade genética
Manutenção de florestas
Criar abelhas evita a derrubada de árvores para ter acesso ao mel
Reflorestamento
A polinização aumenta a quantidade de frutos e consequentemente a dispersão de sementes
Produção de alimento
Em substituição aos adoçantes industrializados
Geração de renda
Comercialização dos sub-produtos (colônias, pólen, mel, extrato de própolis)
Oportunidade de trabalho
Ampliação de atividades produtivas
Respeito/educação ambiental
Sem as abelhas os ecossistemas se esborrachariam e o homem pode desaparecer em 4 anos
Harmonia em designe produtivo
Abelhas cumprem um papel importante em ambientes Permaculturais
Aumentar a produção de frutos com a polinização cruzada
Como exemplo o guaraná com aumento produtivo de sementes de até 140%

Onde criar abelhas sem ferrão
Local
Narrativa
Ambientes adequados
Em um raio de 2 km de floresta primária
Onde haja o mínimo de suporte
Sub-florestas e pomares caseiros
Áreas pré-determinadas
De importância institucional com ambientes adequados ou com o mínimo de suporte

Realizar prospecção para identificar a viabilidade da Meliponicultura
Atividade
Narrativa
Entrevista com a população local
O que sabe sobre abelhas, quem cria, que espécies, vocação para manejar abelhas
Observação da existência de espécies de abelhas potenciais
As manejadas caso encontre e observação de abelhas visitando flores
Avaliação das áreas de interesse
Potencial florístico de suporte e ambientes adequados para a instalação de colmeias
Avaliar a logística de acesso
Acesso transitável durante todo o ano, veículos necessários, custos de transporte, tempo de translado, meios tecnológicos
Identificar fornecedores locais
Para materiais e equipamentos

Ferramentas necessárias para realizar a prospecção
Meios necessários
Narrativa
Traslado aéreo, hospedagem e alimentação
Para o tempo de permanência na cidade e campo
Interface com instituições locais
Reuniões institucionais para balizar as ações
Transporte
Realizar os deslocamentos de campo e na cidade
Assessor de campo
Conhecedor das áreas a serem prospectadas
Tempo necessário
De 5 a 7 dias em campo

Produto Final
Relatório Técnico
Apontando as pertinências da prospecção